quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Máscaras Sociais na Era da Informação


Máscaras sociais cada vez ficam mais difíceis de se manter na era da informação. A internet deu espaço a muitas pessoas quebrarem tabus e procurar se entender/conhecer além de apenas seguir um padrão imposto pela sociedade vivendo em uma bolha absorvendo apenas o que tem de informação no seu lugar de convívio. Com o acesso à informação facilitado foi revelado todos os lados da história e expandiu a empatia.

Vejo muitas pessoas falando a frase: "nasci tarde demais para explorar o mundo e cedo demais para explorar o espaço", mas esquecem de valorizar o hoje a qual não dependemos apenas de um tv manipuladora ou precisar ter dinheiro para livros ou cursos. O mundo não é mais como antes, não existe conhecimento que não possa ser alcançado ou injustiça e opressão que não seja exposto, todos estamos conectados. 

Com a internet o feminismo ganhou força libertando diversas mulheres presas em relacionamentos abusivos, deu acessibilidade à pessoas de baixa renda ter negócios online assim como divulgação de seus serviços facilitando sair da condição de pobreza além de refutar diversas crenças limitantes espalhadas em periferia. Mostrou que famílias disfuncionais é algo mais comum que você pensava e não precisa se sentir mal por passar isso, e sim, se tornou mais fácil ver exemplos de pessoas que se superaram nas piores das circunstâncias e se inspirar. 

Nossa geração não é a mimimi, mas uma geração cansada de empurrar o problema para debaixo do tapete e conviver com as dores, se anulando e colocando uma máscara que só irá agradar os outros. 

Você não precisa fingir o que não é para conseguir afeição/respeito de alguém, nem todo mundo tem a mesma vivência, e isso não tem problema, na verdade, todos somos um pouco loucos. Apenas se conheça ao ponto de não deixar ninguém te manipular ou sugar seus ideais, se ame ao ponto de não precisar esperar que isso venha de fora, aí então, ninguém poderá tentar tirar seu valor como pessoa, porque você sabe sua jornada e sonhos. Na era da informação só se reprime quem quer!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Quebrando Paradigmas


Muçulmano é terrorista, ateu é mal, cristão é burro, mulher é fraca, homem é durão, dinheiro corrompe pessoas... Paradigmas e mais paradigmas.

Será que nossa função não é justamente estar em constante quebra de paradigmas e acabar com todo tipo de rótulo pessoal? Diversidades sempre existiram e existirá, o que devemos é aprender a ter respeito e conviver com as diferenças sem um afetar o outro.

Nietzsche, um homem de inteligência imensurável, mas uma de suas teses acabou reforçando pessoas a praticar o preconceito religioso. No final de sua carreira, teve um declínio por adquirir uma doença que o levou ser vítima de distúrbio mental. Tira o valor dele como pensador e ter deixado grandes ensinamentos sobre o autoconhecimento? Não.

Osho, que atuou como professor de filosofia, mas acreditava no ser divino, mesmo com seu conhecimento acadêmico, enfatizava a importância do espiritual e ensinava que ele é o centro do homem e expandiu a mente de muitas pessoas com essa visão.

Vemos um ateu e outro espiritualista, ambos do campo filosófico, um anula o conhecimento ou a importância do outro? Não.

Einstein e Steve Jobs foram gênios que agregaram muito para nossa evolução, mas aparentemente péssimos pais, e assim tantos outros casos de dualidade. Todos têm seu ponto forte e negativo, não existe um certo ou errado predominante, não existe perfeição, nada pode ser idolatrado ou rejeitado por sua totalidade.

A igreja católica foi insana com a inquisição, mas nem por isso vou julgar o católico de hoje. O Papa tem dado um exemplo de humildade e hoje a igreja católica tem muitas instituições de caridade, mais do que as igrejas protestantes, criadas para refutar suas práticas.

Não devo odiar e condenar todos os homens porque o machismo era soberania, o importante é que estamos a cada dia lutando e quebrando esse padrão.

Jesus dividiu nosso calendário por ser um homem revolucionário para sua época, foi rejeitado por muitos, sendo contra a hipocrisia e acreditando no lado bom das pessoas, mesmo com suas diferenças ou falhas.

Todos temos que conviver com luz e trevas diariamente e só o amor e empatia podem vencer julgamentos e fazer sobressair o melhor que há em nós. Podemos ser melhores que ontem e mudar nossa perspectiva em relação às pessoas e suas diferenças sem repetições comportamentais. Deixar de apontar um erro para enxergar a oportunidade de fazer o novo, abrir a porta para deixar entrar a tolerância às diferenças, aprendermos uns com os outros. É observando a dualidade e contraste que desenvolvemos nossa verdade e satisfação pessoal.

Vivemos em constante superação do ser e do saber, não existe ‘batatinha’ mais importante que a outra, estamos todos conectados com nossos erros e acertos em busca da felicidade.

Comentários:.